Trabalhando com sistema de arquivos: criando e movendo arquivos, visualizando conteúdo
1. Tarefa prática: preparando o ambiente
Agora é a hora de colocar tudo isso em prática. Vamos trabalhar com arquivos e diretórios, criando e movendo eles, assim como abrindo para visualização e edição. Essa aula vai te ajudar a conectar todos os comandos que você aprendeu anteriormente em um único fluxo de trabalho. Preparado? Bora lá!
Para começar a tarefa, abra o seu terminal. Se você está usando WSL, é só abrir o terminal WSL. Para quem usa Linux ou máquina virtual, também é só abrir uma janela normal do terminal.
Certifique-se de que você está no diretório inicial, executando o comando:
cd ~
Para começarmos nosso trabalho, crie um diretório chamado test
. Vamos usar ele como nosso espaço de trabalho principal.
mkdir test
Agora vamos confirmar que o diretório foi criado usando o comando ls
:
ls
Na lista, deve aparecer a pasta test
. Se ela está lá, parabéns! Você acabou de criar a base.
2. Criando um arquivo no diretório
Vamos entrar no diretório que criamos:
cd test
Agora vamos criar um novo arquivo chamado example.txt
usando o comando touch
:
touch example.txt
Confirme novamente que o arquivo foi criado usando o comando ls
. Você verá que agora existe um arquivo chamado example.txt
na pasta test
.
Para verificar o diretório atual, digite:
pwd
Você deve ver o caminho terminando com /test
.
3. Editando o conteúdo de um arquivo
Vamos abrir o arquivo criado no editor de texto nano
e adicionar um pouco de texto:
nano example.txt
Depois de abrir o editor, digite, por exemplo, a seguinte linha:
Olá, mundo! Este é o meu primeiro arquivo de texto no Linux!
Agora salve o arquivo usando a combinação de teclas Ctrl + O
(isso significa "Write Out" — gravar). Pressione Enter
para confirmar o salvamento. Depois disso, saia do editor com Ctrl + X
.
O comando cat
vai te ajudar a verificar que o texto realmente foi salvo no arquivo:
cat example.txt
O terminal deve exibir o texto que você acabou de escrever.
4. Copiando um arquivo
Vamos criar uma cópia de segurança do nosso arquivo. Vamos chamá-la de example_backup.txt
. Para isso, usamos o comando cp
:
cp example.txt example_backup.txt
Agora na sua pasta test
devem existir dois arquivos: example.txt
e example_backup.txt
. Para confirmar isso, execute novamente o comando ls
.
Quer verificar se o texto na cópia de segurança é o mesmo? Use o comando:
cat example_backup.txt
A saída de texto deve ser idêntica ao original.
5. Criando um novo diretório e movendo um arquivo
Agora é hora de organizar um pouco as coisas. Vamos criar um novo diretório chamado backup
, onde vamos guardar todos os backups:
mkdir backup
Agora vamos mover o arquivo example_backup.txt
para a pasta backup
usando o comando mv
:
mv example_backup.txt backup/
Agora vamos verificar se o arquivo foi realmente movido. Primeiro, execute o comando ls
no diretório atual. O arquivo example_backup.txt
não estará mais aqui. Depois, confira o conteúdo da pasta backup
:
ls backup
O arquivo deve estar no diretório backup
. Show de bola!
6. Exclusão acidental e recuperação de arquivo
Imagina essa situação: você acidentalmente excluiu um arquivo. Nada de pânico! Primeiro, vamos deletar o arquivo example.txt
(vamos fingir que foi sem querer):
rm example.txt
Agora o arquivo não está mais lá (confere com o comando ls
). Mas relaxa, temos um backup! Vamos copiá-lo de volta da pasta backup
:
cp backup/example_backup.txt example.txt
Vamos checar se a recuperação deu certo, dando uma olhada no arquivo:
cat example.txt
Pronto, seu texto foi restaurado sem problemas.
7. Visualizando um arquivo grande com less
Pra variar um pouco, vamos criar um arquivo maior e ver como é conveniente visualizar ele. O jeito mais simples é gerar com a ferramenta seq
, que exibe uma sequência de números. Vamos criar o arquivo bigfile.txt
:
seq 1 1000 > bigfile.txt
Agora vamos abrir ele usando less
, pra ver o conteúdo em páginas:
less bigfile.txt
- Use as teclas
↑
e↓
pra navegar. - Aperte
q
pra sair.
8. Resultado do nosso experimento
Você chegou até aqui, mandando muito bem! Criamos diretórios e arquivos, fizemos alterações no conteúdo deles, realizamos backups, movemos arquivos para um novo diretório e até restauramos um arquivo apagado acidentalmente. Tudo isso são habilidades básicas, mas super importantes para trabalhar no Linux.
Agora, quando surgir uma tarefa nova, tipo gerenciar arquivos em um servidor ou escrever scripts para automação, você já tem as ferramentas essenciais. Fala sério, aquela sensação de usar a linha de comando não é de tirar o fôlego? Bem-vindo ao mundo do Linux, onde cada tarefa vira uma aventura!
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